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setaZuzu Angel como ninguÚm contou antes...

| 6.10.2011 |


áHist¾rias de uma certa DinÚiaáÚ o nome do primeiro livro deáEdmÚia Machado,álanþado por ela para um grupo de amigas, durante almoþo naáArgumentoádoáLeblon. Hist¾rias de gente que conhecemos contadas por uma atÚ agora desconhecida. Entre as pessoas citadas estßáZuzu Angel, com quemáEdmÚiaátrabalhou oito anos e de quem foi amiga atÚ a morte da estilista. Hist¾rias jamais contadas...


DinÚia, como era chamadaáEdmÚiaáquando crianþa, re·ne suas lembranþas de vida em pequenos capÝtulos. Um deles Ú dedicado exclusivamente aáZuzu, a quem EdmÚia chegou atravÚs de um an·ncio publicado no jornal pela costureira, Ó procura de uma pessoa para chulear as roupas em seu atelier. E quem recebeuáDinÚia, no portÒo da casa daáRua Nascimento Silva, foiáStuart Angel, o filho deáZuzu,ánaquele tempo longÝnquo em que os estilistas atendiam (e produziam) em suas pr¾prias casas...

Para ela,áZuzuáeraádona Zuleika. Para depois se tornar simplesmenteáZuleika, pois esta jamais mantinha distÔncia de seus funcionßrios. Pelo contrßrio, dizáDinÚia: ôConto no livro passagens difÝceis da minha vida em queáZuzuáme ajudou muito. Ela era uma grande pessoa humana, de bondade extremaö...

Dois desses momentos, ela conta aqui. Certa vez, grßvida,áDinÚia,áseguia no fusca comáZuzu Angel, para fazer uma entrega de roupa, quando passaram em frente a uma padaria eáDinÚiaálanþou um olhar comprido para os frangos que giravam na assadeira. Foi o bastante. Mais tarde, jß em casa,áDinÚiaárecebeu a visita deáZuleika,álevando para ela um frango assado, embrulhado em papel pardo, pois afinal de contas "mulher grßvida nÒo pode ter desejo contrariado"...

Era o ano de 66 e uma grande enchente tomava conta doáRio de Janeiro.áEdmÚiaáe a famÝlia, que moravam noáParque Proletßrio(onde hoje hß aáSelva de Pedra), tiveram que sair de casa para se abrigar na casa de parentes. Ela avisou Ó patroa que nÒo poderia ir ao trabalho. Momentos depois, chegavaáZuzu,áa bordo de seu fusca, levando panelas cheias de alimentos jß preparados e quentinhos, feijÒo, de arroz, ßgua. E ainda teve mais: um bebÛ, sobrinho de DinÚia, passava mal naquele exato momento. Diante do desespero da famÝlia,áZuzu, mesmo cheia de compromissos, nÒo pensou duas vezes: colocou a crianþa e os pais dentro do carro e saiu em busca de um hospital...

ôEla s¾ voltou quando, muito tempo depois, conseguiu internaþÒo para o meu sobrinho. Infelizmente, era grave e ele nÒo sobreviveu, mas ninguÚm jamais esqueceu aquele gesto solidßrio daquela mulherö....

SÒo muitas hist¾rias, muitas lembranþas. Algumas nem estÒo no livro, masáEdmÚiaáse recorda. Como, quandoáZuzuápedia para ela procurar sua filha caþula, que havia saÝdo sem dizer pra onde. Essa filha "fujona" era essa jornalista que vos fala...

A ·ltima vez em que se viram foi 15 dias antes da morte deáZuzu,ácom quemáEdmÚiaánÒo trabalhava mais, porÚm continuavam amigas.DinÚiaápassava com o marido de carro e, ao avistaráZuzuáno carro dela, acenou. Percebeu, entÒo queáZuzuábotou o pÚ no acelerador e sumiu. O que nÒo era de seu estilo, pois sempre conduzia muito cuidadosamente...

Estranhando,áEdmÚiaáe o marido a seguiram atÚ em casa. S¾ ao identificß-los,áZuzuácontou que vinha sendo seguida por conta de sua den·ncia do desaparecimento de seu filho,áStuart. ôEla me entregou uma foto dele, fez uma dedicat¾ria e me disse que um dia alguÚm teria que dar conta do corpo doáTuti. Quinze dias depois, ela morreuö, lembra emocionada...

Essas e muitas outras hist¾rias estÒo reunidas no livro. Saiba um pouco mais de hist¾rias reais, contadas poráEdmÚia, que sßbado completou 73 anos. Uma pessoa simples e an¶nima que tambÚm faz parte daáHist¾ria...
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Maria da Gloria Muller e EdmÚia Machado

Rosane Lamah, Maria de Lourdes Leta, Marilda Martins de Mello, Maria InÛs Marinho. Atrßs, Maria da Gloria Muller e EdmÚia Machado
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