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setaZuzu Angel Inspira Identidade e Poesia

Na Moda Brasileira


Quando se pensa em moda brasileira, não podemos deixar de unir a idéia ao nome Zuzu Angel. A estilista, que gerou o nome e o conceito do Instituto Zuzu Angel de Moda, instituto de moda que tem como característica principal preservar a moda com base na identidade e na cultura brasileira, conseguiu nos anos 60 conquistar as vitrines internacionais.

A vida da mineira Zuzu Angel, que viveu numa época em que estilistas famosos só eram homens como Yves Saint Laurent e Dior, foi provar que a identidade brasileira jamais se perderia dentro da globalização cultural.

Mesmo assim, a costureira, que não gostava de se rotular estilista, mostrou entre rendas cearenses e jogos de cores irresistíveis em estampas, o valor da a moda brasileira. Quase como uma vidente, desde os anos 60, Zuzu já acreditava, sem nacionalismo bobo, na invasão e no valor da moda nacional.

Sua roupa, como poesia pra se vestir, tinha características baseadas no tropicalismo brasileiro com estampas de chita, vestidos inspirados em Maria Bonita e Lampião, estampas de anjinhos sobrevoando as nuvens, xadrezes com padrões singelos de cores e formas, pássaros e florais com releituras naif.

Tudo isso em vestidos, saias e blusas volumosas com modelagem bem simples como as “mulheres rendeiras” com características da zona rural brasileira.

Já nos anos 70, outra façanha da estilista foi a realização de lingeries, camisolas, babydolls e a criação de vestidos de noivas com bordados do Ceará.

Verdadeiras ninfas da moda, as noivas podiam escolher as aplicações de pedrarias preciosas brasileiras, aos bordados à mão, rendas do norte e rendões nordestinos tingidos à mão com seda.

No auge da Alta-Costura, na década de 60, a estilista não só criava modelos personalizados para artistas e para a sociedade como a atriz Joan Crawford, Yolanda Costa e Silva, Helô Amado, Heloisa Lustosa, Kim Novak, Margot Fontaine e Liza Mineli como começava a elaborar modelos de vestidos repetidos, dando a idéia do que hoje chamamos do pret-à-porter. Bacana, né?

A década de 70 foi marcada pelo desfile que Zuzu apresentou em Nova Iorque, originando uma reportagem no New York Times escrita por Bernadine Morris.

Atualmente, estilistas como Ronaldo Fraga, Tufi Duek, Marciana e Maria Fernanda Lucena homenagearam a estilista Zuzu Angel em suas coleções, fazendo releituras na moda da estilsita com o objetivo era mostrar moda com a cultura brasileira na veia.

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