Alicinha da Silveira e sua mÒe, Maria Alice da Silveira, em foto recente, clicada por Marco Rodrigues
Dona Maria Ú apaixonada por moda. Viajou muito, principalmente Óá
Paris, onde vestiu-se nas melhoresá
maisonsádo mundo. Seu marido, Guilherme, ficava orgulhoso da esposa, pois quando Maria chegava nos ateliÛs, podia experimentar todos os modelos que cabiam nas manequins, por ter o corpo magro e cinturinha de vespa, padrÒo de beleza da mulher dos anos 50...á
Ela tambÚm adorava frequentar os desfiles da Bangu Tecidos, promovidos por donaá
Candinha, casada com o irmÒo de Guilherme, Joaquim da Silveira. Na Úpoca, por volta dos anos 50, a fßbrica contratou os serviþos de
áJacques Fatháeá
Hubert de Givenchy. A Bangu tinhaá
interesse em difundir o algodÒo brasileiro, transformando-o, a partir do olhar da moda francesa, em um tecido sofisticado. As roupas
áblack-tieáde algodÒo puro eram uma super inovaþÒo para a Úpoca! Lembram quando falamos do grandeá
JosÚ Ronaldoá(
leia aqui)? Ele tambÚm foi um grande nome Ó frente das criaþ§es da Bangu. JosÚ desenhava os mais belos vestidos para oá
Miss Elegante Bangu, outra iniciativa da fßbrica, o concurso de beleza mais importante da dÚcada de 50...á
Confiram em primeira mÒo aácoleþÒo de chapÚus vintage de dona Maria Alice da Silveira, doada gentilmente por sua filha,áAlicinha, aoáInstituto Zuzu Angel de Moda. Quem sabe, em breve, eles poderÒo ser contemplados ao vivo noáMuseu da Moda Brasileira!...á
CrÚditos: Acervo Instituto Zuzu Angel