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instituto zuzu angel

setaHistórico resumido


O Instituto Zuzu Angel de Moda do Rio de Janeiro, uma entidade civil sem fins lucrativos, foi fundado em outubro de 1993 a partir da idealização da jornalista Hildegard Angel, filha da estilista que dá o nome à instituição.

A intenção primeira do Instituto é preservar a memória da estilista Zuzu Angel, sua obra e sua luta, através da difusão de suas realizações e reivindicações.

Assim, damos continuidade, através de ações diferenciadas, na área acadêmica, na promoção de concursos, congressos, distribuição de bolsas de estudos etc., à cruzada iniciada por Zuzu Angel por uma moda genuinamente brasileira, cultivando nossos valores, raízes, materiais, artesania, mão de obra, expressando nossa cultura e nossa História.

Outro propósito do IZA é prestigiar a memória da produção cultural brasileira, através da moda, preservando nossas raízes e resgatando nossa História.

A moda, como atividade econômica, é um dos setores líderes na geração de empregos no país e grande captadora de divisas para o nosso país. Conquistar fronteiras, através do reconhecimento internacional de nossa moda, é a reafirmação do orgulho de ser brasileiro.

Lembrando uma frase emblemática de Zuzu Angel, que nos serve de lema:

"A moda brasileira só pode ser internacional se for legítima"


Ao longo desses 20 anos muitas conquistas têm sido alcançadas e, dentre elas, destacamos:

. Criação e preservação, em nossa instituição, de um dos maiores acervos de moda do país, constando de:

a) A emblemática Coleção Zuzu Angel, patrimônio único de nossa moda, incluindo criações do único desfile de protesto político da História Mundial da Moda, realizado por ela em 1971, em Nova York, EUA.
b) A coleção Carmen Terezinha Solbiati Mayrink Veiga de alta costura internacional.
c) A coleção Bonita, de Moda Infantil.
d) Criações dos mais importantes estilistas nacionais e internacionais.
e) Roupas e/ou peças de moda de personalidades notáveis da História da Vida Brasileira.
. 1993 - Desfile de lançamento/inauguração do Instituto Zuzu Angel, no Palácio da Cidade, "Pela mão do anjo", apresentado por Bibi Ferreira.

. 1994 - Exposição Jacqueline Bouvier Kennedy Onassis, no Palácio da Cidade. A exposição viajou para o Palácio do Itamaraty e o MAM da Bahia, Solar do Unhão.

. 1995. Realização do I Congresso Brasileiro de Moda, com a participação internacional de Hubert de Givenchy, Oscar de la Renta, Philip Venet, Eleanor Lambert, Annette Goldstein (Esmod).

. 1995 - Fundação da Academia Brasileira da Moda, no encerramento do I Congresso Brasileiro da Moda, que vem congregar os maiores nomes da moda do país, com o objetivo de preservar a memória da História da Moda Brasileira.
. 1995 - Desfile de Oscar de La Renta, no Palácio da Cidade, coordenado pelo Instituto Zuzu Angel.

. 1995 - Lei de Redução do ICMS para a Moda no Estado do Rio de Janeiro, resultado de um grupo de trabalho articulado pelo IZA, assinada pelo Governador do Estado do Rio de Janeiro, Nilo Batista, no Palácio Guanabara, diante da comunidade da moda. Na ocasião, o governador entregou ao IZA, em comodato, o Palácio do Barão do Rio Seco, para servir de sede ao instituto e ser o Palácio Internacional da Moda, projeto aprovado pela Lei Rouanet, que incluía o Museu Zuzu Angel da Moda.

. 1996 - Exposição "A Força do Anjo", na Sala Bernardelli, Museu Nacional de Belas Artes, sobre a moda de Zuzu Angel.

. 1996 - Baile Mais Bem-Vestidos no Museu Nacional de Belas Artes com assinatura do Protocolo de Intenções para a criação do Museu de Moda Zuzu Angel nas cúpulas do MNBA, com apresentação da Maquete

1996 - Desfile de Moda Vanguarda, jovens talentos, na Pérgula do Hotel Copacabana Palace.

. 1997 - Baile dos Mais Bem-Vestidos, com apresentação de parte do acervo do museu da moda Zuzu Angel em formação, inclusive vestido da Princesa Diana adquirido em leilão da Christies.

. 1997 - Apresentação do vestido da Princesa Diana em exposições de moda em Brasília e na Paraíba.

. Assinaturas de convênios internacionais, para intercâmbio acadêmico com a ESMOD – École Supérieure de Mode – France, Université de La Mode de Lyon - France, Atelier Tirelli - Italia, Universidad de Palermo - Argentina, ESAD – Escola de Arte e Design de Matosinhos – Portugal. Universidad del Arte Ganexa – Panamá.

. Realização das Exposições: “Tributo a Jacqueline Bouvier Kennedy Onassis”, no Palácio da Cidade, Palácio do Itamaraty e Museu de Arte Moderna de Salvador, Bahia; “Christian Dior – 50 anos”, no Centro Cultural Veiga de Almeida; “Zuzu Angel – A Força do Anjo”, no Museu Nacional de Belas Artes , “A Coleção de Alta Costura de Carmen Terezinha Solbialti Mayrink Veiga”, na Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa e “Zuzu Angel – Eu sou a moda brasileira”, no Museu Histórico Nacional; Primeira exposição sobre Zuzu Angel em Portugal, "Zuzu Angel - Raízes da Moda Brasileira", parceria IZA/ ESAD, na Fábrica de Santo Thyrso, como parte das comemorações dos 20 anos do Instituto Zuzu Angel.

. Formatação e coordenação de concurso para a criação de uniformes para a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, Lafarge do Brasil e Hotel Portinari do Rio de Janeiro.

. Formatação e coordenação de eleição para a escolha do novo uniforme da Cia. Siderúrgica Nacional – CSN, com o acompanhamento de toda a fase de confecção e controle de qualidade das 10 mil unidades de uniformes executadas. Foi a primeira eleição nacional por urna eletrônica, com desfile realizado em Volta Redonda, tendo como modelos os próprios operários.
. Apoio institucional anual a diversas Escolas de Samba, entre elas, “Em Cima da Hora”, “União da Ilha do Governador”, “Unidos da Tijuca”, “Portela” e “Imperatriz Leopoldinense”.

. 1995 - Criação e coordenação do I Curso Superior de Moda do Estado do Rio de Janeiro, reconhecido pelo MEC, parceria com a Universidade Veiga de Almeida - UVA, formando cerca de 2000 alunos. Na vigência da parceria, o curso foi avaliado pelas publicações especializadas como um dos melhores do país. Hoje,tendo lançado vários nomes hoje consagrados no mercado da moda.

. O Instituto Zuzu Angel lançou o I MBA de Produção de Moda - Stylist, iniciativa pioneira, no bojo da parceria com a UVA e o Curso Superior de Tecnologia em Design de Joias.

. Realização o “I Seminário da Preservação da Identidade - Moda, Joalheria, Artesanato e Carnaval no Brasil Contemporâneo”. Apoio Sebrae / RJ.

. O retorno do Concurso de Chapéus do Grande Prêmio Brasil.

. Participação anual no carnaval carioca, nos desfiles de Escolas de Samba, nos bailes e nas feijoadas, enviando equipes de jovens estilistas do IZA para customização de camisetas e fantasias.

. 1997 a 2012 - Distribuição anual de quatro bolsas de estudo anuais na Europa. A saber: na Esmod, em Paris, no Atelier Tirelli, em Roma, na Esad, no Porto, e na Université de Lyon.

. Participação anual na confecção de fantasias em barracões de escolas de samba do Rio.

. Curadoria da Coleção Perla Mattison de Moda.

1997 - Envio de profissional de arquitetura e design, Paula Kierulff, para estágio de sete meses em Paris, no Palais Galliera, Musée de La Mode, para especializar-se no cotidiano e técnicas de muselogia, conservação, exibição.

. 1998 / 1999 / 2000 / 2001 / 2002 - Parceria com a Amebrás - Associação de Mulheres das Escolas de samba, levando monitores às quadras das escolas para orientação de estilo e técnicas de moda às comunidades.

. 2003 - Desfile Fome Zero, no Canecão, arrecando 4 toneladas de alimentos em ação capitaneada pela senhora do vice-presidente da República Mariza Gomes da Silva.

. 2006 - Supervisão de Roteiro, Curadoria de Figurinos e coordenação de eventos de lançamento do longa-metragem “Zuzu Angel”, filme de Sérgio Resende, co-produzido por Joaquim Vaz de Carvalho, Globofilmes e Warner Brother Corporation.

. 2007 - Convênio de Cooperação Técnica com a Universidade Estácio de Sá, lançando o curso superior de Design de Moda.

. 2010 - Parceria desenvolvida com o Sebrae para orientação de estilo junto aos polos produtivos de moda do Estado.

. 2011/2012 - O Instituto Zuzu Angel integra o Colegiado da Moda do Minc, através de sua presidente, Hildegard Angel Bogossian

. 2011/2012/ 2013 - Paraty Eco Fashion - Parceria com o Instituto Colibri para profissionalizar bordadeiras da Praia do Sono.

. 2012 - Acompanhando as necessidades atuais do mercado, o IZA lança projeto acadêmico próprio o SIM - Saber Itinerante da Moda - de cursos livres, voltados para a especialização e área técnica da moda, com gratuidade em parte das matrículas destinadas à inclusão social.

.2013 - Intercâmbio de apoio acadêmico com a Unama - Universidade da Amazônia, Belém do Pará.

. Participação na criação e conceituação do Museu da Moda Brasileira, trabalho iniciado em 2009, com abertura prevista para 2014, na Casa da Marquesa de Santos, em São Cristóvão, RJ.

O Instituto Zuzu Angel de Moda da Cidade do Rio de Janeiro, com suas realizações, vem assim, firmando-se como o ponto de referência, congraçamento e intercâmbio da moda brasileira em suas diversas manifestações.


ACADEMIA BRASILEIRA DA MODA

A Academia Brasileira da Moda, órgão estatuário do Instituto Zuzu Angel, tem como finalidade colaborar com o desenvolvimento das atividades da moda, resguardando a memória de grandes vultos nacionais que se destacam em tal campo de atividade. A Academia compõem-se de 50 membros acadêmicos tulares que ocupam cadeiras batizadas com nomes de patronos - ilustres realizadores, criadores e promotores da moda ao longo da história brasileira, considerando a notável e reconhecida atuação de cada um em sua vida profissional nesse segmento e a forte influência onde atuam ou atuaram.

No dia 27 de novembro de 1995 tomaram posse:
A jornalista Elza Marzullo: ocupou a cadeira nº 2, cujo patrono é Alceu Penna; O jornalista Fernando de Barros : ocupou a cadeira nº 4, que tem como patrono Lívio Rangan; O carnavalesco Joãozinho Trinta: ocupa a cadeira nº 5, cujo patrono é Arlindo Rodrigues; A figurinista e cenógrafa Marie Louise Nery: ocupa a cadeira nº 3, de Debret; A estilista Mena Fiala: ocupou a cadeira nº 6, de Cândida Gluzman.

No dia 30 de março de 1999 tomaram posse: A jornalista Hildegard Angel: ocupa a cadeira nº 1, cujo patrono é Zuzu Angel; A professora e jornalista Celina de Farias: ocupa a cadeira nº 2, cujo patrono é Alceu Penna, sucedendo a Elza Marzullo, falecida; A jornalista e empresária Costanza Pascolato: ocupa a cadeira nº 8, cujo patrono é Dener; A estilista Ethel Moura Costa: ocupou a cadeira nº 19, cujo patrono é Isidro Herrera; A jornalista Gloria Kalil: ocupa a cadeira nº 28, cujo patrono é Aparício Basílio da Silva; A estilista Lucilia Lopes: ocupa a cadeira nº 10, cujo patrono é José Ronaldo; A estilista Maria Cândida Sarmento: ocupou a cadeira nº 12, cujo patrono é George Henri.

No dia 8 de novembro de 2004 tomaram posse: Francisco Carlos Ferreira: ocupou a cadeira nº 6, cujo patrono é Mena Fiala; Iesa Rodrigues: ocupa a cadeira nº 04, cujo patrono é Lívio Rangan; Kalma Murtinho: ocupa a cadeira nº 19, cujo patrono é Isidro Herrera; Laís Pearson: ocupa a cadeira nº 17, cujo patrono é Markito; Marília Valls: ocupa a cadeira nº 07, cujo patrono é J. Carlos; Regina Guerreiro: ocupa a cadeira nº 12, cujo patrono é Georges Henri, sucedendo a Maria Candida Sarmento, falecida Rosa Magalhães: ocupa a cadeira nº 16, cujo patrono é Evandro de Castro Lima; Ruth Joffily: ocupa a cadeira nº 40, cujo patrono é Roberto Barreira; Paulo Borges: ocupa a cadeira nº 42, cujo patrono é Giorgio Knapp.

No dia 7 de outubro de 2008 posse os novos membros eleitos, nomes consagrados na moda brasileira: Eloysa Simão, na cadeira nº 30, cujo patrono é Mauro Taubman; Glorinha Paranáguá, na cadeira nº26 , cujo patrono é Carmen Miranda; Guilherme Guimarães, na cadeira nº 14, cujo patrono é Gil Brandão; Ronaldo Fraga, na cadeira nº 15, cujo patrono é Gregório Faganello.


Celina de Farias - Jornalista e pesquisadora de moda, formada pela PUC - RJ, começou sua carreira profissional nos Diários Associados, dedicando-se ao jornalismo de moda. Trabalhou na área especializada em pesquisa, entre elas Guia Oficial da Moda Brasileira e Trends. Nos anos 80 iniciou sua atividade de professora de moda no SENAI – CETIQT e na Escola de Moda Candido Mendes. Em 1995, convidada pela jornalista Hildegard Angel, passou a integrar o Instituto Zuzu Angel de Moda, como diretora e depois vice-presidente. No mesmo ano fez parte, através do Instituto Zuzu Angel do projeto de lançamento do primeiro curso de moda em nível superior do Estado do Rio de Janeiro, na Universidade Veiga de Almeida, ocupando o cargo de coordenadora, além de lecionar a disciplina Pesquisa de Moda. Em 1997 foi eleita Mulher do Ano na área de moda. Em 2007 assumiu a coordenação geral dos cursos de moda na parceria do Instituto Zuzu Angel com a Universidade Estácio de Sá. Celina de Farias tomou posse na Academia Brasileira da Moda no dia 30 de março de 1999, ocupando a cadeira de no. 02 cujo patrono é Alceu Penna.

Costanza Pascolato - Iniciou-se na moda através da Tecelagem Santa Constancia, de sua família. O convívio com o material têxtil a levou às reportagens de decoração e moda na revista Claudia, inaugurando uma carreira jornalística ao lado dos maiores fotógrafos brasileiros dos anos 70, como Antonio Guerreiro e Luiz Tripolli. Tornou-se uma das mais respeitadas editoras de moda do país, escrevendo também para a Folha de São Paulo e a revista Vogue. Seus livros de moda viraram referência até acadêmica. Assina as coleções de jóias da H Stern. Costanza Pascolato tomou posse na Academia Brasileira da Moda no dia 30 de março de 1999, ocupando a cadeira de no. 8 cujo patrono é Denner.

Eloysa Simão - Originalmente jornalista de moda da revista Claudia nos anos 80 logo viu se revelar sua vocação de grande realizadora, começando a organizar desfiles para diversas marcas de moda. Nos anos 90 fundou a Dupla Assessoria, em sociedade com Giorgio Knapp, e realizaram a primeira semana Leslie de Estilo, no Jockey Club no Rio de Janeiro. Foi a precursora da semana Barra Shopping de Estilo que deu origem ao hoje Fashion Rio. A obstinação de Eloysa, seguindo em frente com seu projeto, mesmo depois da morte de seu parceiro Giorgio Knapp, provou que ela estava certa ao acreditar na moda como atividade econômica e criativa de grande importância para nosso país. Hoje o Fashion Rio acontece duas vezes por ano, atraindo para cidade compradores de moda e jornalistas de todo país e do mundo. Eloysa toma posse na Academia Brasileira da Moda no dia 07 de outubro de 2008, na cadeira no. 30 cujo patrono é Mauro Taubman.

Elza Marzullo - Foi a pioneira do jornalismo de moda, fundando o primeiro caderno feminino da nossa imprensa, no O Jornal, na década de 40. No tempo em que os assuntos de moda eram restritos ao interesse exclusivamente da mulher, condenados ao degredo dos suplementos na época chamados de “cricris”, Marzullo conseguiu produzir um jornalismo amplo e inteligente, que valorizava a moda como atividade econômica e dava relevo aos valores nacionais, numa época em que havia aplausos apenas para os estrangeiros. Foi uma precursora. Elza, que morreu em 1997, ingressou na Academia Brasileira da Moda no dia 27 de novembro de 1995, ocupando a cadeira de no. 2 cujo patrono é Alceu Penna.

Ethel Moura Costa - Estilista de bijuterias e acessórios, iniciou sua carreira nos anos 60 num ateliê na garagem de sua casa. Passou a fornecer suas criações para estilista como Zuzu Angel e Guilherme Guimarães. Nos anos 70 inaugurou sua boutique Bijou Box, que se tornou famosa com a produção de contas e peças de madeira e resina, utilizadas nos brincos, colares e cintos que produzia. Exportou seu trabalho para grifes como Dior e Guy Laroche. Nos anos 90 começou a transferir seus conhecimentos em cursos de bijuteria. Desde sua aparição, Ethel conseguiu quebrar o bloqueio dos joalheiros e levar para o universo da moda a bijuteria como jóia. Faleceu em 2001 e tomou posse na Academia Brasileira da Moda no dia 30 de março de 1999, ocupando a cadeira de no. 19 cujo patrono é Isidro Herrera.

Fernando de Barros - Fernando de Barros e Silva, o Fernando de Barros, chegou ao Brasil em 1940, ocupando o cargo de diretor de maquiagem na equipe do diretor de cinema Chianca de Garcia. Empregou-se na Coty e continuou, entretanto, ligado ao universo do teatro do cinema, tendo se casado com a atriz Maria Della Costa e lançado a atriz Tônia Carrero, dirigida por ele no filme Apassionata em 1952. Escreveu com Jorge Amado a peça teatral Filadélfio e o livro A arte de ser bela, publicado pela editora Brasiliense. Na década de 60 Luis Carta um dos diretores de Editora Abril, que o convidou para a produção de uma matéria de moda masculina para a revista Quatro Rodas.O que acabou gerando o convite para a editoria do caderno ELA na revista Claudia Moda, uma edição digitada ao público profissional. Fernando de Barros que morreu em 2002, tomou posse na Academia Brasileira da Moda no dia 27 de novembro de 1995, ocupando a cadeira de no. 04 cujo patrono é Lívio Rangan.

Francisco Carlos Ferreira - jovem mineiro chegou ao Rio em 1974 conseguiu seu primeiro emprego como desenhista na Casa Assuff , de lá a Casa Alberto. Nos anos 80, seguiu para NY, Oscar de La Renta, que se encantou com seus croquis e o convidou para trabalhar na Maison. Nos anos 90, De La Renta levou o brasileiro para Paris, para fazer o estilo de alta costura da Maison Balmain. Em abril de 2000 assumiu a linha prêt-à-porter da grofe. Faleceu em 2004. Tomou posse na Academia Brasileira da Moda no dia 8 de novembro de 2004, ocupando a cadeira de no. 06 cujo patrono é Candida Gluzman.

Gloria Kalil - Ela é pop. É a comentarista e oriantedora de moda do Fantástico. Traz a moda acessível numa linguagem fácil para o grande público. Paulista, Gloria iniciou, como tantas outras, a carreira profissional na Editora Abril nos anos 70. Também teve experiências empresariais na moda, na tecelagem Scala Doro, de propriedade do ex-marido José Kalil, e trazendo para o Brasil a marca italiana Fiorucci, no final da década de 70. A grife foi um sucesso, expandindo-se por várias capitais do país. Posteriormente dedicou-se a consultoria de moda e lançou um guia básico de moda e estilo, o livro Chic, pela Editora SENAC - SP, um fenômeno editorial. Na televisão também manteve um quadro de moda no programa Mais Você da TV Globo. Gloria Kalil tomou posse no dia 30 de março de 1999, ocupando a cadeira de no. 28 cujo patrono é Aparício Basílio da Silva.

Glorinha Paranaguá - Foi a primeira, e este mérito ninguém lhe tira. Lançou no mercado as bolsas e acessórios artesanais, com um acabamento refinado, utilizando materiais tipicamente brasileiros, como palha, bambu, madeira, couro e tecidos. Suas criações conquistaram os editoriais de moda no Brasil e logo chegaram as mais importantes publicações de moda internacionais. Ela mantém o charme da única e primeira loja inaugurada em Ipanema nos anos 90, na verdade, apenas um cartão de visita de uma produção que hoje se multiplica em vendas para lojas de outros estados brasileiros e para as mais importantes lojas de departamento do mundo. Glorinha Paranaguá toma posse na Academia Brasileira da Moda no dia 07 de outubro de 2008, na cadeira no. 26 cujo patrono é Carmen Miranda.

Guilherme Guimarães - Está completando, neste ano de 2008, o 50º aniversário de sua carreira de figurinista. Um grande nome da alta costura brasileira, com ateliês no Rio de Janeiro e em São Paulo. Além de vestir as grandes damas da sociedade, que formam opinião na moda, tem uma carreira no teatro, introduzido por Tônia Carrero que o chamou para fazer os figurinos de Constantina. Na matinê, as mulheres iam com papel e lápis para desenhar os vestidos. Depois, vieram outros sucessos nos palcos. Vestiu Rosita Thomas Lopes, em Desde os tempos de Eva, peça sofisticada com 32 mudanças de vestidos em cena, no Meia Noite, do Copacabana Palace. Assinou o guarda-roupa de Week End, com Rosita e Célia Biar; de Flor de cactus, com Nathalia Timberg (e o vestido ouro e prata era aplaudido em cena!); de Orquídeas para Cláudia, com Cleide Iáconis; de Qualquer quarta-feira, em que vestiu Tarcísio Meira e Glória Menezes. A convite de Paulo Autran, Guilherme criou os cenários e figurinos de Pato com laranja, vestindo Marília Pêra, numa direção de Adolpho Celi. De vermelho com babados, Guilherme vestiu Gal Costa em seu primeiro show no Canecão, Tropicália. Em seguida, o chamado de Glauber Rocha para vestir Danuza Leão no filme Terra em transe. Na peça Ela é Barbara, o figurinista criou 15 vestidos para Tônia Carrero, que recentemente ele voltou a vestir em cena, em A visita da velha senhora, de Dürrenmat. O imortal da moda Guilherme Guimarães toma posse na cadeira nº14, cujo patrono é Gil Brandão.

Hildegard Angel - Fundou, em 1993, o Instituto Zuzu Angel do Rio de Janeiro, IZA, entidade sem fins lucrativos, primeira no país sem perfil associativo com a finalidade de apoiar, difundir e promover a moda e seus profissionais. O IZA também se propõe a manter viva a memória de luta de Stuart Angel e de Zuzu Angel e o trabalho inspirado desta figurinista, valorizando as raízes brasileiras, distante da colonização da moda estrangeira. Filha da figurinista Zuzu Angel, com quem colaborou e cujo trabalho acompanhou de perto desde a infância. Cresceu no ambiente de um ateliê de costura, entre figurinos e provas de vestido. Colaborou com Zuzu na famosa coleção de moda de denúncia política, exibida em Nova York em 1971. Jornalista da área de comportamento e sociedade, sempre militou em seus espaços na imprensa em favor da moda brasileira, em particular pela moda do Estado do Rio de Janeiro. Concebeu o Primeiro Curso Superior de Moda do Rio de Janeiro, lançado na Universidade Veiga de Almeida, em 1994, coordenado pelo Instituto Zuzu Angel, do qual ela é presidente. Foi curadora das mostras de moda Jacqueline Kennedy Onassis, 1994, Palácio da Cidade; Christian Dior, 1995, Universidade Veiga de Almeida; Zuzu, A Força doAnjo, 1996, Museunacional de Belas Artes; A moda deCarmen Therezinha Solbiati Mayrink Veiga, 2002, Casa Julieta de Serpa; Eu Sou a Moda Brasileira – Zuzu Angel 30anos de morte, Museu Histórico Nacional. Presidente do I Congresso da Moda Brasileira, Cobram, em 1995, Universidade Veiga de Almeida, Rio de Janeiro. Fundadora e presidente da Academia Brasileira da Moda, tomou posse no dia 30 de março de 1999, ocupando a cadeira de no. 01 cujo patrono é Zuzu Angel

Iesa Rodrigues - Editora de Moda de maior tempo de permanência ininterrupta no jornalismo do Rio de Janeiro. Sua palavra é lei. À frente da editoria de moda do Jornal do Brasil, ela mantém uma coluna permanente na Revista Domingo e cobre regularmente os lançamentos de moda no Brasil e no exterior. Formada em Desenho e Artes Gráficas na Escola de Belas-Artes do Rio de Janeiro, em 1968, começou como ilustradora de moda no Jornal do Brasil, sucedendo a Diana Magalhães. Foi uma época em que não havia fotógrafos especializados em moda, e em que cabia aos desenhistas, como Iesa, registrar os lançamentos. Do traço ao texto, logo ela estava cobrindo moda como jornalista e ilustradora no Caderno B, onde também acumulou funções de editora de decoração e turismo. Com vários livros publicados, Iesa é professora de jornalismo de moda no SENAC - Rio. Tomou posse na Academia Brasileira da Moda no dia 08 de novembro de 2004, ocupando a cadeira de no. 04 cujo patrono é Lívio Rangan.

Joãozinho Trinta - Colecionador de tantos troféus quanto se possa imaginar. Menino pobre nascido em São Luis do Maranhão, não terminou seus estudos mas costuma dizer que recebeu três diplomas: o do Morro do Salgueiro, o da Baixada Fluminense e o do Theatro Municipal onde conquistou com as óperas toda a referência necessária para a grandiosidade de seus shows de rua. O pequeno grande homem pesquisador, sensível e sempre antenado a todos os movimentos à sua volta, trilhou um longo caminho desde seu inesquecível campeonato pela escola de samba Acadêmicos do Salgueiro, aos campeonatos da Beija-Flor, Unidos do Viradouro entre outros, até chegar ao reconhecimento nacional e internacional do genial carnavalesco que foi. Joãozinho Trinta tomou posse na Academia Brasileira da Moda no dia 27 de novembro de 1995, ocupando a cadeira de no. 5 cujo patrono é Arlindo Rodrigues. Faleceu em 17 de dezembro de 2011.

Kalma Murtinho - Das mais premiadas figurinistas do teatro brasileiro. Começou em O Tablado, com Maria Clara Machado. Logo ganhou a cena nacional com seu talento e trabalho cuidadoso, extremamente bem feito e o acerto em suas pesquisas históricas da indumentária. Assumiu o figurino de cerca de trinta espetáculos como Pluft, o fantasminha, Baile dos ladrões e A Viúva Imortal. Na Televisão, participou de poucas novelas como Saramandaia, O astro e Espelho. Em 1998, ganhou o Troféu Mambembe pelo conjunto de trabalhos realizados. Kalma Murtinho tomou posse na Academia Brasileira da Moda no dia 08 de novembro de 2004, ocupando a cadeira de no. 19 cujo patrono é Isidro Herrera.

Lais Pearson - Jornalista, pesquisadora de moda. Colaboradora de revistas internacionais entre elas, International Textiles, Bodywear Direction. Atuou em revistas profissionais do mercado brasileiro, tornando-se sócia proprietária editora da revista Trends. Nos anos 90, trabalhou junto às importantes feiras de moda alemãs. Deu assessoria técnica de moda aos cursos Superior de Moda da Universidade Anhembi Morumbi, CEBRAFAM, e de Tecnologia em Moda na Universidade Paulista. Laís é um dos mais respeitados nomes do ensino da moda brasileira, tomou posse na Academia Brasileira da Moda no dia 30 de março de 1999, ocupando a cadeira de no. 17, cujo patrono é Markito.

Lucilia Lopes - Goiana com raízes mineiras, Lucília Lopes instalou-se no Rio, no final dos anos 70, com um ateliê na Fonte da Saudade, que rapidamente ganhou fama. Com uma modelagem invejável, ela pode realizar de forma primorosa os vestidos de saias amplas, com babados de tafetá, corpo de veludo e mangas presunto, que marcaram a moda dos anos 80. Expandiu-se transferindo seu ateliê para uma casa no Humaitá, e em seguida para uma com o dobro do tamanho na mesma rua. Hoje ocupa a sobreloja de uma esquina inteira no quarteirão mais valorizado do Leblon. O sucesso de Lucília deve-se não apenas à qualidade do seu trabalho como o seu temperamento comunicativo, de notável relações públicas da própria marca. Notabiliza-se pelos vestidos de casamento, com grande clientela de noivas também do interior do país. Ela reúne duas qualidades difíceis de andarem juntas: a de artista inspirada e a de comerciante notável. Lucília Lopes tomou posse na Academia Brasileira da Moda no dia 30 de março de 1999, ocupando a cadeira no. 10 cujo patrono é José Ronaldo.

Maria Candida Sarmento - Tão discreta e sóbria quanto a moda criada por ela, Maria Cândida Sarnento, a usar seu próprio nome, preferiu um nome fantasia para a sua grife, Maria Bonita. Fundada nos anos 70, em sociedade com Malba Paiva, a Maria Bonita tem sido norte e referência de nossa moda de confecção. Os linhos e sedas de Maria Bonita foram eleitos como os preferidos da mulher dinâmica que ama a liberdade. Mantendo sempre evidente influência minimalista dos criadores japoneses, a moda contemporânea extremamente bem acabada de Maria Cândida há três décadas mantém-se na liderança de nossas confecções, mesmo depois da partida da estilista, em 2002. Ela tomou posse na Academia Brasileira da Moda no dia 30 de março de 1999, ocupando a cadeira de no. 12 cujo patrono é George Henri.

Marie Louise Nery - Autora de A Evolução da Indumentária, livro obrigatório dos cursos de moda em todo o país, a professora Marie Louise teve uma trajetória importante no teatro brasileiro, iniciada ao lado do marido cenógrafo, Dirceu Nery. São memoráveis os trabalhos conjuntos do casal, em produções de O Tablado dirigidas por Maria Clara Machado, destacando-se Sonho de Uma Noite de Verão de William Shakespeare. Quando os figurinos de Marie Louise e Dirceu mereceram as mais importantes premiações de nosso teatro. Suíça de nascimento, ela fez sua carreira no Brasil, transmitindo seus conhecimentos como titular na cadeira de figurino, no Conservatório Nacional de Teatro, posteriormente UNIRIO. Marie Louise Nery tomou posse na Academia Brasileira da Moda no dia 27 de novembro de 1995, ocupando a cadeira de no. 3 cujo patrono é Debret.

Marilia Valls - Seu primeiro passo na moda f o i dado como executiva de uma indústria têxtil. Apaixonou-se pela atividade e, em 1972, criou a boutique Blu-Blu, em Ipanema, especializada em blusas. Colocou o prêt-à-porter na passarela, até então reservada aos desfiles de alta costura. Foi integrante do grupo Moda Rio, ao lado de outros nomes da moda de confecção que se lançaram com sucesso em meados dos anos 70. A loja fechou as portas em 1987 com um desfile a céu aberto que marcou época na memória dos que assistiram. Marília Valls tomou posse na Academia Brasileira da Moda no dia 08 de novembro de 2004.

Mena Fiala - Formaram uma dupla histórica na moda brasileira, com a Casa Canadá, nos anos 30, onde Mena foi diretora. Numa época em que a criação ainda não era franqueada ao povo da moda no país, as irmãs Mena e Cândida foram as responsáveis pela introdução dos desfiles de moda no Brasil, e do lançamento das primeiras modelos do país. Na Casa Canadá, elas recebiam modelos de alta costura da grandes marcas francesas da época, desmanchavam as roupas, dissecavam, pesquisavam e as reproduziam como notáveis copistas. Pouco a pouco foram dando asas à criatividade, e se permitindo serem também criadoras. Com o fechamento da Casa Canadá em 1966, abriram seu próprio ateliê, que se tornou famoso pelos vestidos de noiva. Mena e Cândida também vestiram várias primeiras-damas do país. Mena Fiala tomou posse na Academia Brasileira da Moda no dia 27 de novembro de 1995, ocupando a cadeira de no. 6 cujo patrono é Cândida Gluzman. Faleceu em janeiro de 2001.

Paulo Borges - Idealizador do evento de moda São Paulo Fashion Week, a partir de julho de 1996. São 12 anos de ampla divulgação da moda brasileira na mídia nacional e também na internacional, graças ao empenho de Borges que reúne em seu evento as marcas mais importantes do país. A cada edição, Paulo explora no SPFW temas de interesse da comunidade, como a ecologia, aproximando a moda do cotidiano do brasileiro. Um empreendedor a quem a moda da atualidade muito deve. Paulo Borges tomou posse na Academia Brasileira da Moda no dia 8 de novembro de 2004, ocupando a cadeira de no. 42 cujo patrono é Giorgio Knapp.

Regina Guerreiro - Dona de um texto excepcional, ela populariza o interesse pela moda em sua coluna que mantém permanentemente, desde 1999, na revista Caras. Regina já passou pelos mais importantes veículos do país. Foi da Vogue, do Jornal da Tarde, das revistas Novamente, Setenta, Claudia, Ilusão, Contigo e Manequim da Editora Abril, para onde foi em 1964, recém formada em jornalismo, levada por Luiz Carta. Tem um olho especial para identificar o que vai ser moda, no contexto alegórico das coleções de moda lançadas em Paris onde atualmente mantém residência. Regina Guerreiro tomou posse na Academia Brasileira da Moda no dia 08 de novembro de 2004.

Ronaldo Fraga - Nascido em Belo Horizonte, tornou-se estilista no susto. Nunca desejou sua carreira, não teve mãe costureira ou irmãs provando vestidos em casa e nunca brincou de boneca. Começou pelo simples fato de saber desenhar. Graduado em estilismo pela Universidade Federal de Minas Gerais, estudou em Nova York, na Parson’s School com a bolsa que recebeu por ter vencido um concurso da empresa Têxtil Santista. Em Londres, aprendeu chapelaria na Saint Martins e, junto com o irmão, abriu uma pequena produção de chapéus, vendidos nas famosas feiras de Camden Town e Portobello. Em 1996, participou do Phytoervas Fashion, em São Paulo. Em 1997, ganhou o prêmio de estilista revelação. Logo em seguida lançou a sua marca própria. Após participar da Semana de Moda Casa de Criadores, Fraga foi convidado a entrar no São Paulo Fashion Week e desde então desfila nas duas edições anuais do evento. Logo na segunda participação, as roupas para o verão 2001-2002, inspiradas em Zuzu Angel, foram indicadas como melhor coleção feminina de 2002 para o prêmio Abit - Associação Brasileira da Indústria Têxtil. Tomou posse na Academia Brasileira da Moda no dia 07 de outubro de 2008, ocupando a cadeira de no. 15, cujo patrono é Gregório Faganello.

Rosa Magalhães - Carnavalesca, cenógrafa, figurinista consagrada internacionalmente. Sua trajetória como carnavalesca, iniciou-se em 1971 na Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro e mais tarde criou figurinos e alegorias para os enredos da Beija-Flor. Em 1982, assumiu, a função de carnavalesca no Império Serrano, com o premiado enredo “Bumbum Baticumbum Prugurundum”. A partir de 1992, Rosa começou sua carreira vitoriosa na Imperatriz Leopoldinense. Rosa é a maior campeã do Sambódromo e um dos mais importantes nomes com projeção internacional, não só no carnaval, mas também como figurinista e canógrafa. Criou o elogiado espetáculo de abertura dos Jogos Pan Americanos no Rio de Janeiro, pelo qual recebeu, em NY, o mais importante prêmio da televisão mundial, o Emmy de melhor figurino. Tomou posse na Academia Brasileira da Moda no dia 8 de novembro de 2004, ocupando a cadeira de no. 16 cujo patrono é Evandro Costa Lima.

Ruth Joffily - Pesquisadora, professora e autora de vários livros sobre moda. Jornalista trabalhou nas revistas Claudia Moda, Manequim, Desfile e Desfile Coleções. Autora dos livros A história da camiseta e Marília Valls – um trabalho sobre a moda. Foi uma das idealizadoras do núcleo de moda da Candido Mendes nos anos 90, quando criou o primeiro curso de jornalismo e produção de moda. Foi co-realizadora do documentário História da Moda no Brasi., exibido pela TVE. Sua tese de mestrado em Comunicação na UFRJ abordou a vida e a obra de Zuzu Angel. Ruth Joffily tomou posse na Academia Brasileira da Moda no dia 8 de novembro de 2004, ocupando a cadeira de no. 40 cujo patrono é Roberto Barreira.

 


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